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"No cerne de toda raiva há uma necessidade que não está sendo satisfeita."




Gosto muito dessa frase dita pelo Marshall Rosenberg, por abrir caminho para a autocompreensão e nos possibilitar clareza e cuidado do que é importante pra nós.


Sabemos que nossa cultura nos educou para a pouca expressão das emoções e sentimentos. Crescemos ouvindo que não devemos chorar, nem expressar raiva ou qualquer outra emoção desconfortável, sustentando um viés inconsciente de que essas emoções desconfortáveis não são saudáveis. Isso nos levou a silenciar essa emoção básica, não só para o mundo, mas também para nós. A raiva passou a ser "combatida" e sufocada, por considerarmos uma parte nossa que precisa ser excluída.


Esse processo de exclusão possui consequências mais graves do que imaginamos. Ao negarmos a raiva, suprimimos uma parte nossa que comunica necessidades importantes para a vida. As emoções possuem essa função de mensageiros de nossas necessidades. Funcionam como conectores entre as necessidades e os eventos que experienciamos no mundo.


Escutar a expressão interna da raiva é essencial para que a expressão externa ocorra de forma saudável pra nós e para quem nos escuta. Quando não escutamos esse processo interno catalizado pela raiva, desperdiçamos a oportunidade de trazer para a consciência as necessidades que poderão, por exemplo, cuidar de nossa saúde emocional, de nossas relações com o mundo e conosco.


É através desse fluxo: (evento - sentimento - necessidade) que podemos desenvolver estratégias conscientes, sustentadas pela autenticidade, por nossa humanidade, e experiênciá-las na relação conosco e com o mundo.


Como então viabilizar a escuta autoempática da raiva? Quando ela se manifestar em você, observe:


Que evento conectou você com a raiva?


Como seu corpo experienciou e expressou essa emoção?


Quais pensamentos surgiram a partir dessa experiência? Quais histórias você contou pra si mesm@?


Quais necessidades pediram cuidado e que o evento, a raiva e os pensamentos te comunicaram?


Que estratégias seriam possíveis para cuidar do que precisa, com autenticidade, empatia e sem se desconectar da humanidade?


Que tal se permitir essa experiência de expressar a raiva a serviço da vida?

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