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"Muitas pessoas estão silenciadas, por não terem suas dores ouvidas, validadas, legitimadas".


Quando uma pessoa sofre e não encontra espaço social para expressão, ela sofre duas vezes.


Penso nesse momento na lembrança da criança que chora e recebe o comando social: “engole o choro”.


Engolimos....


Engolimos o choro e a dor quando nos percebemos julgados pelo que sentimos, pelo que experienciamos. Pelas histórias que não damos conta, pelas incapacidades com as quais nos deparamos, pelos medos que nos paralisam, pelas perdas que nos desnorteiam.


Trazemos na bagagem social a crença de que sofrrr em silêncio é sinônimo de força e resiliência.


Não, gente!


É sinônimo de solidão.


Olhe para a sua história de vida.

Quantas dores você gostaria de ter partilhado com alguém e não o fez por medo e vergonha do julgamento?


Melhor silenciar a sentir a dor do desamparo.

E assim vamos acumulando os gritos de socorro dentro de nós.


Mas há luz nesse lugar e começa por nós mesmos, escutando e legitimando nossas dores, honrando cada uma delas e oferecendo um espaço de compaixão e dignidade dentro de nós.


Nesse lugar de autocompaixão nos fortalecemos para buscar no outro a ressonância em relação ao nosso sofrimento. Precisamos que um outro coração fora de nós mostre que há espaço para o cuidado.


E assim, deixamos de ser invisibilizados para nós mesmos e para o mundo. Podemos existir com mais integridade.


Convite!

Olhe ao seu redor.

Quem você pode escutar hoje e oferecer a ela um espaço de existência no seu coração?



Flávia Vieira.

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