Comunicação Não violenta não é "falar fofo".
Algumas pessoas já me perguntaram se CNV é sobre falar de forma “educada”, ser “delicado” com as palavras, ou “esconder” as emoções. Não. CNV não é sobre isso.
CNV é sobre clarear meus sentimentos e necessidades e expressá-los de forma honesta e humilde.
CNV é sobre escutar o outro com sua inteireza e dignidade e agradecer os presentes que a escuta nos possibilita.
CNV é sobre dançar a dança da empatia, permitindo o fluir da compaixão no processo de conexão.
CNV é sobre honrar sentimentos e necessidades do outro através do respeito e compreensão.
CNV é sobre manter a humanidade viva (a minha e a do outro) sem rótulos que possam distorcer a conexão.
CNV é sobre apreciar a beleza de alma do outro, mesmo diante das adversidades, lembrando que a única “verdade” que possui é aquela que vejo pelas lentes da minha visão de mundo.
CNV é sobre lembrar que o humano tem limites e impossibilidade, e lembrar que eu e o outro somos esse humano.
CNV é sobre colocar a paz como caminho e não como um fim em nossas relações mais conflituosas e acolher o conflito como uma oportunidade para enriquecer a vida.
CNV é sobre honrar a intenção que coloco em cada palavra dita, em cada ato realizado, entendendo tratar-se do fio condutor para uma comunicação com ou sem violência.
CNV é sobre me conectar com a bondade que me habita e não perdê-la de vista quando as necessidades pedirem alimento.
CNV é sobre assumir a responsabilidade por minhas escolhas, sentimentos e necessidades, libertando o outro do lugar de algoz ou de culpa.
CNV é sobre tornar a vida (a minha e a sua) mais maravilhosa, consciente e autêntica através da comunicação.
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